Obsolescência ou inovação, o seu hotel decide

Criar o novo, renovar, reciclar, restaurar, ser inédito. Essas são algumas das definições, em dicionário, para o maior desafio dos hotéis nacionais hoje: inovação.

Muitos hotéis sequer sabem por onde começar um trabalho focado nesse princípio.

O termo inovação nunca esteve tão em alta, seja no universo do trabalho ou, ainda, nas áreas acadêmicas e pessoais. Especialmente nas empresas (leia-se: hotéis), a inovação vem sendo associada ao crescimento e desenvolvimento de novos negócios.

Em um mundo que respira transformação digital, conectar-se com o novo é um dos desafios corporativos mais urgentes. E essa conexão vai muito além da interface entre tecnologia e o universo físico e tangível. Tem relação com a mudança de mentalidade.

Nesse post, você, hoteleiro, vai entender como é possível reinventar sua equipe e aplicar uma cultura de inovação internamente. Não apenas por causa das mudanças tecnológicas aceleradas – apesar de também o ser -, mas, principalmente, pelos novos padrões e hábitos dos consumidores da Indústria 4.0.

 

Vencendo os desafios internos

Mais do que recursos financeiros, para que a inovação exista e perpetue em um hotel, é necessário que exista interesse e iniciativa corporativa – não apenas por parte dos Managers, CEOs e diretores, que é fundamental.

Toda a equipe precisa estar alinhada e envolvida para criar uma cultura que promova e fortaleça valores, comportamentos, ambiente organizacional, recursos e processos orbitados pela inovação.

É preciso impulsionar a colaboração entre todas as áreas internas, reduzir com os famosos “silos organizacionais”. Além disso, o desenvolvimento e a capacitação de equipes são fundamentais para que seja semeado o modo de pensar sob o ponto de vista inovador.

Entre os resultados, estão a otimização de processos, redução de atritos, maior alinhamento entre os departamentos e, consequentemente, melhora nos índices de performance hoteleira, seja ele em faturamento, lucratividade, reputação, etc.

Muitos exemplos bem-sucedidos estão no mercado para corroborar. Empresas consideradas as mais inovadoras do mundo possuem em seu DNA a multidisciplinaridade conectada com a visão de futuro, além do incentivo à empatia e ao Design de Experiência centrado no ser humano – tanto para os clientes quanto para os colaboradores.

Mas como incentivar o pensamento de inovação em busca de uma mudança de mindset que seja permeado em todo o ecossistema de um hotel?

Uma das propostas é unir a tecnologia com metodologias inovadoras, como Design Thinking, Design de Experiência, Customer Success, Agile, entre outras, com a sustentação de manter o foco no ser humano e na sua inesgotável capacidade de aprender e ser criativo.

[dt_quote type=”pullquote” layout=”left” font_size=”big” animation=”none” size=”1″]Segundo uma pesquisa realizada pela DMI Design Value Index, as empresas que são design-driven chegam a ter uma performance de até 211% acima da média. No resultado do estudo, estão empresas como Apple, Coca-Cola, Ford, IBM, Nike, Starbucks, Starwood e Walt Disney.[/dt_quote]

 

As Teorias do U e do Aprendizado em T

Uma das maneiras de iniciar a inovação em um hotel é através da aplicação da Teoria do U, metodologia capaz de fazer com que um time inteiro aprenda algo novo.

Por meio de etapas que envolvem estimulação, engajamento, incorporação de aprendizado, implementação e execução de projetos, um hotel pode dar diversos saltos em direção à adoção em maior escala da mentalidade inovadora.

Todas essas etapas fazem parte de uma jornada com começo, meio e fim, que completa o formato de um “U”, daí a origem do nome.

A Teoria do U teve seu início na Holanda, no fim dos anos 60, e começou a ser aplicada em pesquisas de pedagogia.

No final da década de 90, o economista Otto Scharmer, professor do Massachusetts Institute of Technology (MIT), elaborou uma teoria baseada nessa pesquisa, mas que podia ser aplicada a qualquer tipo de organização, de qualquer tamanho – inclusive hotéis.

Nascia, ali, o livro “Teoria do U”, que tinha como uma de suas premissas a adaptação de modelos matemáticos para resolver problemas corporativos.

u theory

Já a Teoria do Aprendizado em T, embora não seja tão nova, tem sido mais importante do que nunca nos tempos de hoje.

O mundo está se tornando cada vez mais rápido e de maneira complexa, e as habilidades em forma de T são armas poderosas que combatem essa complexidade.

A denominação em “T” nada mais é do que uma metáfora usada para descrever uma pessoa que possui habilidades verticais profundas em uma área especializada (como Revenue Management), bem como habilidades amplas, mas não necessariamente muito profundas, em outras áreas relevantes (como Marketing e Vendas).

Os membros da equipe que possuem habilidades em forma de T oferecem um melhor comportamento de adaptabilidade às mudanças e rupturas dos tempos modernos. Além disso, eles conseguem criar soluções e caminhos mais inteligentes para os desafios que chegam juntos com essas mudanças.

T theory

 

Conclusão

Para que uma estratégia, ação e/ou ideia seja considerada inovadora, é preciso que provoque o encantamento de quem entrar em contato com ela, tornando-a desejável.

A grande maioria dos hotéis nacionais não conseguem realmente se diferenciar, onde, consequentemente, se tornam – mesmo sem perceber – cópias mecânicas uns dos outros.

Sobretudo, vale lembrar que, qualquer medida acionada nesse processo deve ser tecnicamente viável e gerar retorno para o hotel. Mais do que isso, as etapas de inovação precisam ser ágeis.

E dentro deste contexto, é preciso ter como premissa a difusão da cultura da inovação para todos os departamentos. Ou seja, capacitar as equipes é fundamental para que a mensagem não se perca nos corredores e andares do empreendimento.

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